A manutenção de infraestrutura é um daqueles temas que quase nunca aparecem nas reuniões de planejamento estratégico das empresas — até o dia em que um problema paralisa tudo.
Imagine a seguinte cena: uma grande rede de escritórios em funcionamento pleno, dezenas de reuniões acontecendo, clientes em visita e colaboradores cumprindo prazos. No meio da tarde, um dos sistemas de climatização para. Poucas horas depois, a fiação sobrecarregada gera um curto-circuito e parte do prédio precisa ser evacuada. O prejuízo financeiro imediato é alto, mas o impacto mais grave é outro: a reputação da empresa fica comprometida.
Esse tipo de situação é mais comum do que se imagina. Segundo dados da ABRAMAN (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos), cerca de 42% das falhas críticas em empresas poderiam ser evitadas se houvesse um plano adequado de manutenção de infraestrutura.
Não se trata de evitar apenas custos emergenciais. O descuido pode comprometer desde a segurança de colaboradores até a experiência dos clientes, além de impactar diretamente a valorização patrimonial.
Com isso em mente, reunimos os 7 erros mais comuns em manutenção de infraestrutura. Mais do que apontá-los, mostramos como cada um pode ser solucionado de forma estratégica, transformando a manutenção em uma aliada poderosa da operação e do crescimento corporativo.
Os 7 Erros Mais Comuns na Manutenção de Infraestrutura
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Tratar manutenção como custo e não como investimento.
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Não ter um plano estruturado de manutenção.
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Subestimar sistemas elétricos, hidráulicos e de climatização.
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Deixar a manutenção fora do planejamento estratégico.
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Escolher prestadores sem qualificação comprovada.
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Ignorar métricas e indicadores de desempenho.
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Esquecer que manutenção impacta a imagem corporativa.
Agora, vamos mergulhar em cada ponto, entendendo os riscos reais e as soluções práticas que podem transformar a forma como sua empresa cuida da infraestrutura.
1. Tratar manutenção como custo e não como investimento
O problema:
Muitos gestores ainda encaram a manutenção como um gasto inevitável, algo a ser reduzido sempre que possível. Isso cria uma armadilha: ao adiar reparos ou cortar recursos, pequenos problemas crescem silenciosamente até explodirem em crises maiores.
Dados internacionais mostram que cada dólar investido em manutenção preventiva pode economizar até quatro dólares em corretiva. No Brasil, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a falta de manutenção é responsável por cerca de 30% das paradas inesperadas em fábricas e prédios corporativos.
A solução:
A primeira mudança precisa ser de mentalidade: manutenção de infraestrutura não é custo, é investimento em segurança, continuidade e valorização patrimonial. Empresas que entendem isso passam a enxergar a manutenção como parte do ciclo natural da operação, e não como um “extra” dispensável.
Um prédio bem cuidado:
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Mantém sua valorização de mercado;
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Oferece ambientes mais seguros e produtivos para colaboradores;
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Reduz riscos jurídicos e acidentes;
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Transmite credibilidade para clientes e investidores.
A Construservices, por exemplo, trabalha com planos que equilibram manutenção preventiva e corretiva, permitindo que o investimento seja distribuído de forma inteligente, sem pesar no orçamento.
2. Não ter um plano estruturado de manutenção
O problema:
Sem um plano claro, a manutenção é feita de maneira reativa, apenas quando algo quebra. Isso leva a gastos emergenciais, paradas inesperadas e desgastes em cascata.
Pense em um elevador que nunca passou por inspeções periódicas. O desgaste silencioso das peças se acumula até que, de repente, o equipamento para. Além do transtorno, os custos de reparo emergencial e as horas de inatividade são sempre maiores do que o de um plano de manutenção preventiva.
A solução:
A resposta é simples e estratégica: criar um plano de manutenção de infraestrutura adaptado ao perfil da empresa. Esse plano deve incluir:
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Checklists periódicos: garantindo que nenhum detalhe passe despercebido.
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Inspeções técnicas programadas: por engenheiros e especialistas.
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Priorização de áreas críticas: como elétrica, hidráulica e climatização.
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Histórico de manutenção: para prever falhas antes que ocorram.
Quando estruturado, o plano traz previsibilidade orçamentária, reduz riscos e aumenta a vida útil dos ativos.
3. Subestimar sistemas elétricos, hidráulicos e de climatização
O problema:
Esses três sistemas são o “coração invisível” de qualquer prédio corporativo. Quando negligenciados, os efeitos são devastadores.
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Sistemas elétricos: sem revisão, aumentam o risco de curtos, incêndios e perdas de equipamentos sensíveis.
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Sistemas hidráulicos: pequenas infiltrações podem se transformar em problemas estruturais, comprometendo paredes, pisos e até fundações.
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Climatização: ambientes sem manutenção em ar-condicionado reduzem a produtividade dos colaboradores, aumentam o consumo de energia e ainda oferecem riscos à saúde.
Segundo dados da ABNT, 65% dos acidentes prediais têm relação direta com falhas nesses sistemas.
A solução:
Criar rotinas de manutenção específicas para cada sistema. Exemplos práticos:
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Elétrica: inspeções térmicas, testes de carga e substituição preventiva de disjuntores.
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Hidráulica: checagem de pressão, detecção de vazamentos e limpeza de reservatórios.
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Climatização: troca de filtros, limpeza de dutos e inspeção de motores.
A Construservices possui equipes especializadas para cada área, garantindo que a manutenção seja feita de acordo com as normas técnicas e com foco em eficiência e segurança.
4. Deixar a manutenção fora do planejamento estratégico
O problema:
Muitos gestores ainda veem a manutenção como responsabilidade apenas do setor operacional. Isso faz com que ela seja excluída dos planejamentos de longo prazo, ficando sempre em segundo plano.
O impacto, porém, é direto nos resultados. Ambientes mal cuidados afetam:
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Produtividade: colaboradores em espaços desconfortáveis ou inseguros trabalham menos.
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Clientes: visitantes percebem rapidamente um ambiente desorganizado ou desgastado.
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Valorização: imóveis corporativos mal mantidos perdem mercado e atraem menos investidores.
A solução:
Incluir a manutenção de infraestrutura no plano estratégico da empresa. Isso significa:
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Orçar manutenções preventivas junto aos investimentos anuais;
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Integrar relatórios de manutenção ao acompanhamento da diretoria;
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Definir metas de performance em infraestrutura.
Quando vista como estratégica, a manutenção deixa de ser um “remendo” e passa a ser um diferencial competitivo.
5. Escolher prestadores sem qualificação comprovada
O problema:
Muitas empresas optam por serviços de baixo custo, mas com baixa qualificação técnica. O barato sai caro: reparos mal executados geram retrabalho, insegurança e até riscos de acidentes.
A solução:
Trabalhar apenas com empresas que comprovem qualificação técnica, certificações e experiência de mercado.
A Construservices, por exemplo, atua há mais de 15 anos com foco em soluções corporativas, garantindo que cada manutenção siga rigorosamente normas da ABNT e boas práticas de segurança.
6. Ignorar métricas e indicadores de desempenho
O problema:
Sem indicadores, a gestão da manutenção é feita “às cegas”. Muitas empresas acreditam estar economizando, mas, na verdade, estão acumulando riscos e ineficiências.
A solução:
Adotar métricas claras, como:
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MTBF (Mean Time Between Failures): tempo médio entre falhas.
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MTTR (Mean Time To Repair): tempo médio de reparo.
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Taxa de disponibilidade: percentual do tempo em que os sistemas estão ativos.
Esses dados permitem decisões embasadas e garantem que a manutenção seja, de fato, um diferencial estratégico.
7. Esquecer que manutenção impacta a imagem corporativa
O problema:
Infraestrutura mal cuidada transmite descuido e falta de profissionalismo. Um visitante pode até não perceber um relatório contábil mal preenchido, mas com certeza vai notar uma lâmpada queimada, um ar-condicionado quebrado ou uma fachada descascada.
A solução:
Tratar a manutenção de infraestrutura como parte do branding corporativo. Ambientes limpos, bem iluminados e seguros geram confiança. Além disso, reforçam o posicionamento da empresa como inovadora, organizada e preparada para o futuro.
O diferencial da Construservices
Evitar os sete erros não é tarefa simples. Exige planejamento técnico, mão de obra especializada e visão estratégica. É aqui que a Construservices se diferencia:
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Mais de 15 anos de experiência no mercado corporativo;
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Equipes multidisciplinares em elétrica, hidráulica, climatização e civil;
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Planos de manutenção personalizados e sustentáveis;
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Relatórios de performance e acompanhamento contínuo;
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Compromisso total com segurança, eficiência e valorização patrimonial.
Conclusão – O futuro depende da prevenção
Os erros mais comuns em manutenção de infraestrutura têm uma característica em comum: todos podem ser evitados. O segredo está em trocar o improviso pela prevenção, o gasto emergencial pelo investimento estratégico.
No fim, prevenir não é apenas mais barato — é também mais seguro, inteligente e sustentável. Empresas que entendem isso não apenas reduzem custos: elas garantem continuidade, credibilidade e vantagem competitiva.
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